A velha caixa de madeira escura
As mãos, não mais tão fortes
Algum sofrimento no olhar...
Um misto de dor e felicidade
Os olhos fechados, e a mente viaja
Sorridente, sonoro e vibrante
A música suave abafa os ruídos
Sem sequer pedir licença
Aqui pouco importa
Porque a alma livre e solta
Flutua nas notas a bailar, a bailar...
Percebo que nada importa
Porque o tudo e o nada
Muda num piscar de olhos
Nada a temer
Apenas viver
Que ao final da vida
Poder tocar
Poder ouvir
Cantar e sorrir
Poderá ser, a maior das riquezas que já desejamos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário