quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Poesia - Ainda há tempo

Ainda há tempo

Ouço o barulhos e a música
Versos e cifras desconexas
O cheiro do cigarro no ar
Pequeno mundo vazio


Pobres moribundos em gargalhadas
Sob efeito do álcool se saúdam
Adeus as belas donzelas
Apenas a banalização


Olho e projeto o futuro
O medo me assombra
Pobres crianças puras
A vida que te espera é cruel


Buzinas e sirenes disputam os ouvidos
Repletos de pesadelos conscientes


Não há o que fazer
Destinos traçados
Que farão o futuro


Apenas a esperança
O que esperar?
Adeus esperança


Velhos amigos jovens,
Ainda somos a esperança
Ainda somos o futuro
O amanha depende de nós 


Marcelo Zeviani 13/08/2013 - Em um bar refletindo